sábado, 4 de agosto de 2012

Quais são as cores do seu coração?


Penso em cada pessoa que merece parte do meu coração com uma cor de amor.


A família é amada num rosa claro, pra mostrar um sentimento puro, quase infantil. Desde sempre e para sempre. 
Os amigos do peito merecem o roxo, cor forte, pra representar a lealdade e nobreza da relação.
Os colegas e conhecidos ganham um verde suave. É a empolgação inicial, sem pudores, que me faz mergulhar de cabeça. 
Membros da minha família "postiça" merecem o azul claro. Cor calma, remete à paz do céu, sempre ali quando eu preciso de descanso.
O amarelo, cor do sol, da fonte da vida, pertence as pessoas que enxergam a importância de alimentar a alma, além do corpo. 

O vermelho eu guardo. Vermelho combina com você.



domingo, 13 de dezembro de 2009

Próxima parada: Europa

Fánni, como está a Hungria? O Brasil continua lindo e quente. Estou escrevendo para te contar sobre a profissão que escolhi para exercer por toda minha vida; o jornalismo. Aqui no Brasil, assim que eu voltei de viagem, foi aprovada uma nova lei que diz que, para ser um profissional da área, não há necessidade de um diploma. Muitos estudantes desanimaram diante desta lei, mas eu não vejo isto como um obstáculo, e sim como um impulso. A faculdade de jornalismo tem muito a me ensinar e eu quero aprender tudo o que puder com os melhores profissionais da área.

Sempre me disseram para escolher com calma a minha profissão. Pensar bem e optar por algo lucrativo. Eu nunca pensei na questão financeira como sendo a mais importante, sempre coloquei em primeiro lugar que, qualquer que fosse a minha carreira, eu teria que amá-la antes mesmo de praticá-la. Foi assim com o jornalismo; sempre li e escrevi muito, me expresso bem desde pequena. Gosto do cheiro das revistas e dos jornais, além da adrenalina que dá correr atrás dos fatos. Tantas são as coisas que me atraem no jornalismo que te cansará menos se eu resumir dizendo que amo tudo que diz respeito à profissão. Umas coisas mais do que outras, mas amo-as todas.

O trabalho do jornalista é um benefício não só para o profissional, mas também para a comunidade. O público não quer a verdade toda enfeitada e pintada de rosa, e sim saber o que aconteceu; quem disse, o que disse e porque disse. Isso é o que mais me inspira, essa visão romântica da profissão; ver a história acontecer e poder atingir a sociedade com o relato dos fatos. Sei também que o jornalismo pode não ser tão romântico quanto eu espero, existe também a censura, que pode barrar meus textos. Mas até isso me inspira.

Se me perguntar o que eu espero do jornalismo eu diria que espero que me tire do sério. Me imagino sentada numa mesa com um bloco de folhas e caneta nas mãos. Ao meu redor, papéis amassados cobrem o chão e, na minha cabeça, milhares de ideias que se renovam a cada folha nova. E, no final, terei o texto bem escrito que eu tanto esperava. Sei que pode demorar e até me tirar o sono, mas é por isso que eu mais anseio; os desafios que terei de enfrentar para levar a história para dentro das casas do meu país.

Me conte sobre a Hungria, quero saber como vão as coisas. 

Caroline L Cabral

terça-feira, 7 de julho de 2009

My first goodbye

"Any man who knows a thing, knows he knows not a damn, damn thing at all
I am just gonna take a minute and let it ride
I am just gonna take a minute and let it breeze"
Only I know how hard it is to say goodbye to people I love. People that made this year, the best year of my life.
All the memories come to my mind now, and I can't explain this feeling. There's something about Ketchikan, there's something about every single person in this tiny little town; they make me want to stay. People like them are who keep me going.
It is gonna hurt, it won't be easy and  yes, I am really sad it's over. I am really happy that it happened though, all the friends that I made, all the people I met, all the time I spent in Ktown, it was all unforgettable and unique.
I don't want to leave, I have to. I promise I will be back, and Ketchikan already promised me; it will be worth it.
I LOVE KETCHIKAN

quarta-feira, 2 de julho de 2008

first post

Intercambistas: Entre tantas surpresas que a vida nos apresenta, ela nos reservou a possibilidade de um intercâmbio. Não somos melhores do que ninguém, porém, temos uma generosa dose de força de vontade pra conhecer, entender, participar e pra VIVER, de fato. Queremos mais da vida. Só estar nela não basta, precisamos fazer a diferença. Ser intercambista, não é só conhecer um novo país, viajar bastante ou fazer novas amizades. É tirar coragem de onde, antes, aparentemente não havia... é ser curioso, é aprender a esperar e, acima de tudo, construir novos laços. Essa incrível viagem tem todo um processo que começa bem antes do embarque. Qual de nós não se lembra do dia em que alguém nos disse o que era um intercâmbio ou, ainda, nos disse que iríamos fazer um? Entre outros, este é um dos momentos mais marcantes. Decidir o país, correr atrás de visto, das roupas, da imprescindível ajuda... são tantas coisas a fazer... é muita responsabilidade, não é mesmo? Chega! Uma hora a gente se depara com um dilema assustador: e na volta? Quer dizer, eu saio do meu país por um ano, deixo aqui meus amigos, minha família, meu berço, pra que mesmo? E se na volta meus amigos já tiverem se acostumado com a minha ausência, eles terão novos amigos? Afinal, um ano é muito tempo longe deles, das novidades, e vai saber aonde vai parar a nossa intimidade... São todas as estações do ano, são todos os aniversários perdidos, as datas comemorativas sem a minha presença... como vai ser? O medo está presente em todos os momentos, mas temos que tomar cuidado pra que ele não tome conta de nós. Precisamos, enfim, aprender a transformá-lo em convicção. Eu decidi entrar com toda minha força nessa experiência, assim como enfrentar meus temores sendo mais otimista. Quando eu voltar, meus amigos de verdade estarão onde os deixei: longe dos olhos, mas perto do meu coração. Minha família certamente vai se virar muito bem na minha ausência. Afinal, o que está em jogo não é a falta que eles vão me fazer e sim a lacuna que eu vou deixar. E sei que tem muitos outros iguais a mim e nenhum de nós estará sozinho, pois sempre teremos uns aos outros. Volto a dizer que estar presente fisicamente não basta, mas nesse caso também digo que estaremos sempre próximos mesmo que geograficamente distantes, pois sabemos que não estaremos sós, estaremos ‘intercambiando’. Somos descobridores por força da escolha que fizemos e estamos rindo de nervosos. Caroline Cabral